O bispo Dom Adair José Guimarães, da Diocese de Formosa (GO), causou polêmica durante uma missa realizada no último domingo, 20, ao declarar que o Brasil está vivendo uma ditadura. Segundo ele, essa situação se deve à perseguição de manifestantes bolsonaristas envolvidos nos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro.
“Estamos vendo uma repressão que fere a liberdade de expressão e o direito de manifestação. É inaceitável que cidadãos que expressaram suas opiniões sejam tratados como criminosos”, afirmou o bispo, gerando reações variadas entre os fiéis e a comunidade local.
Dom Adair argumentou que o diálogo e o respeito às opiniões divergentes são fundamentais em uma democracia. Ele pediu uma reflexão sobre a importância de garantir os direitos civis e a liberdade de manifestação, independentemente das crenças políticas.
As declarações do bispo vêm em um momento em que o debate sobre liberdade de expressão e direitos civis no Brasil se intensifica, especialmente após os tumultos de janeiro. A posição de Dom Adair levanta questões sobre o papel da Igreja em questões políticas e sociais, bem como a responsabilidade dos líderes religiosos em promover o diálogo em tempos de polarização.