Projetado como o destaque do Banco Central para 202, o lançamento do Pix automático poderá ser adiado para 2025. Embora o cronograma oficial indique o dia 28 de outubro como a data de estreia da nova função, até o momento, nenhum dos marcos de desenvolvimento planejados para os primeiros quatro meses do ano foi alcançado.
Com o término da operação-padrão dos servidores do BC, os líderes do banco acreditam que o ritmo de trabalho aumentará, o que poderia viabilizar o lançamento na data programada. No entanto, há entendimento sobre os desafios decorrentes do orçamento apertado e da equipe reduzida, que representam riscos significativos.
Caso o atraso seja confirmado, a introdução do Pix automático poderia ocorrer após o término do mandato do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, cuja gestão é marcada pelo seu lançamento em 2020.
Internamente, há dúvidas quanto à possibilidade de lançar o Pix automático ainda este ano, mesmo com reforço na equipe e no orçamento. Reduzir o tempo de desenvolvimento dos bancos e das empresas interessadas em aderir ao sistema é uma tarefa complexa.
Além disso, lançar o produto sem uma infraestrutura sólida e um conjunto mínimo de prestadores de serviços prontos para receber pagamentos recorrentes via Pix seria contraproducente. Por esse motivo, é fundamental garantir que haja uma rede preparada desde o primeiro dia de operação. Qualquer atraso provável não deve exceder um mês, considerando que os bancos geralmente dedicam dezembro ao fechamento do balanço anual.