Iniciativa é destinada a grupos que vivem abaixo da linha da pobreza, matriculados em escolas públicas, em situação de rua, em vulnerabilidade extrema
O Programa Dignidade Menstrual, com investimento de R$ 406 mil e o apoio de 162 unidades do Farmácia Popular, distribuiu mais de 824 mil absorventes para mais de 20 mil mulheres no Piauí. Essa iniciativa integra o Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual, uma ação executada pelo Governo Federal desde 2023.
A distribuição de absorventes é direcionada a pessoas em situação de vulnerabilidade menstrual, abrangendo um público-alvo de aproximadamente 508 mil piauienses, entre 10 e 49 anos.
Essa oferta é destinada principalmente a grupos que vivem abaixo da linha da pobreza, matriculados em escolas públicas, em situação de rua, em vulnerabilidade extrema ou recolhidos em unidades do sistema prisional. Confira os municípios beneficiados.
Desde o seu lançamento em 17 de janeiro de 2024, o programa já beneficiou mais de um milhão de mulheres, meninas e outras pessoas que menstruam em 3,5 mil municípios brasileiros. Com um investimento total de R$ 21,7 milhões, foram distribuídos 43,6 milhões de absorventes.
Além de fornecer produtos essenciais, o Dignidade Menstrual é uma iniciativa abrangente que promove a saúde e os direitos daqueles que menstruam. Suas estratégias incluem a qualificação e formação de agentes públicos, a educação da população e a oferta gratuita de absorventes higiênicos.
Como realizar o cadastro?
Para retirar o absorvente, basta se dirigir a uma unidade credenciada do Farmácia Popular, apresentar um documento de identificação oficial com número do CPF e a ‘Autorização do Programa Dignidade Menstrual’, em formato digital ou impresso, que deve ser gerado via aplicativo ou site do ‘Meu SUS Digital’, com validade de 180 dias.
Têm direito a receber os itens de Higiene nas unidades credenciadas do Farmácia Popular:
1 – Pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico)
2 – Ter uma renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa.
3 – Estudantes das instituições públicas de ensino também devem estar no CadÚnico (nesse caso a renda familiar mensal por pessoa vai até meio salário mínimo, R$ 706).
Para pessoas em situação de rua, não há limite de renda. A aquisição para menores de 16 anos deve ser feita por responsável legal.
Em caso de dificuldade para acessar o ‘Meu SUS Digital’ ou emitir a autorização, basta se dirigir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde agentes de saúde e profissionais podem auxiliar na emissão da autorização. Pessoas em situação de rua também podem buscar os órgãos de assistência social.
Fonte: G1